Há possibilidade que os R$ 80 milhões anunciados recentemente pela Bancada do Sul como destinados à redragagem do Rio Tubarão não sejam incluídos em sua totalidade no Orçamento estadual para o próximo ano. É o que deu a entender o governador Jorginho Mello (PL), durante agem por uma festividade tradicional de Armazém, no final de semana. q263a
A declaração foi dada ao radialista Milton Alves, da Rádio Cidade. Segundo o governador, o Estado vai dar apoio à finalização dos projetos e à execução da dragagem do rio. Os recursos, porém, serão de forma parcelada, conforme os recursos da istração catarinense, e não em uma parcela única.
Em coluna publicada no Diário do Sul, Alves trouxe um posicionamento do deputado Felippe Luiz Collaço, o Pepê (PP), que coordenava a Bancada do Sul até o começo do ano e atualmente preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no parlamento catarinense. Collaço havia anunciado no último dia 16 que o Estado havia se comprometido em colocar a redragagem no Orçamento.
Para o parlamentar, Mello apenas se confundiu. “Tenho quase certeza que o governador, ao te responder, pensou na não inclusão da Bacia do Tubarão no programa de financiamento do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), que foi aprovado por nós na Assembleia e vai começar a ser executado nos próximos dias. Quanto a esse recurso, realmente não houve nenhuma promessa ou garantia para aplicação na nossa região, tanto que nós, na Assembleia, tentamos incluir uma emenda de R$ 80 milhões, mas recuamos porque parte dos parlamentares também queria para suas regiões e isso iria prejudicar toda a aplicação dos recursos”, amenizou.
Atualmente, a obra está fase de atualização do projeto. O trabalho é realizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Engenharia e Defesa (Ceped) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a previsão é que o documento que norteará a execução da obra esteja pronto até dezembro deste ano.