Laguna tem ligações com a Itália e quer fortalecer ainda mais essa conexão. Uma reunião promovida na quinta-feira, 22, na prefeitura, discutiu caminhos para isso. 6k516d
A ideia é potencializar os laços culturais e históricos – Laguna é terra natal de Anita Garibaldi, considerada a mãe da pátria italiana – para atrair negócios, investimentos e parcerias estratégicas. A conexão é vista como um diferencial competitivo que pode atrair olhares de investidores do país europeu.
“A aproximação com a Itália representa não apenas um resgate histórico e cultural, mas também uma grande oportunidade para projetarmos Laguna no cenário internacional e impulsionarmos o desenvolvimento econômico da cidade”, destacou o prefeito Peterson Crippa (PL).
O encontro contou com a participação do diretor de Indústria e Comércio da Associação Empresarial, Orlando Gonçalves Pacheco Júnior; do presidente da Câmara de Comércio e Indústria Italiana em Santa Catarina, Tullo Cavalazzi Filho; do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Rafael Fett; advogado e historiador Adílcio Cadorin; e o empresário Romulo Camilo, diretor da Hopiens, que atua no segmento de relações institucionais e internacionais.
“A historia e a cultura de Laguna devem ser utilizadas para abrir suas portas para o mundo exterior, como estímulo à captação de investimentos para as diversas áreas que a cidade se vocaciona”, analisa Cadorin.
A partir de agora, serão formalizadas iniciativas para estimular o intercâmbio econômico entre a cidade e a Itália, com foco no interesse em expandir o segmento industrial local com apoio de possíveis parcerias com grupos italianos.
“A Câmara Italiana apoia todas as iniciativas que possam estreitar os laços entre o Brasil e a Itália, sobretudo aquelas que permitam o melhor ambiente econômico para geração de negócios entre os dois países. Além da ligação histórica e cultural com a Itália, a cidade tem a vocação e as características ideais para que novas empresas, empreendimentos e investimentos italianas aqui se instalem pare operar no Brasil”, pontua Cavalazzi Filho.