O lagunense Raul Silter, de Cabeçuda, finaliza maio com o lançamento de sua nova música Ninguém morreu. A canção é definida por ele como um trabalho intenso, direto e com forte carga emocional. O single marca uma nova fase em sua carreira, trazendo versos ritmados e poéticos, sem perder a profundidade reflexiva. 1h5z4h
Silter pontua que a canção representa sua essência artística e aponta o caminho que pretende seguir musicalmente. O lançamento foi acompanhado de um videoclipe e já está disponível nas plataformas digitais.
A inspiração inicial veio como uma resposta à Abundamente morte” de Luiz Melodia, um de seus ídolos, mas tomou outro rumo a partir de uma sessão de improviso com o produtor Paulo Pfuzen, onde a base da composição nasceu durante uma jam session gravada espontaneamente.
Com raízes no hip-hop e influências que vão de Racionais MC’s a Chico Science & Nação Zumbi, Raul mistura ritmos, vivências e referências culturais. A música reflete suas dores, lutas e o processo de amadurecimento pessoal. “Quero gritar, cantar e rimar”, diz o artista, sobre a urgência de expressar suas vivências sem disfarces.
Ninguém morreu revela não apenas uma nova sonoridade, mas também uma faceta mais pessoal e crua do artista, que utiliza a arte como instrumento de libertação e reconstrução. Raul assume suas cicatrizes e transforma cada uma em poesia cantada.