Os três meses mais angustiantes da política lagunense tiveram um desfecho na noite da última sexta depois de muita polêmica e incertezas. Está oficialmente definida a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, que, pelos próximos dois anos, terá uma mulher no comando, o que não acontecia há mais de uma década e ocorre com a proximidade incomum do PT e PL. 152b4k
Encerra-se a novela política mais longa de um início de mandato. Abre-se, agora, espaço para que a Câmara, com legalidade mais robusta, aprenda com erros e revise suas normas e parâmetros para que jamais torne a repetir a indefinição vivida nesse meio semestre e muito menos as cenas de 1º de janeiro de 2025.
Toda essa situação serviu para mostrar que o regimento interno do Legislativo e a Lei Orgânica, que é a Constituição do Município, são falhos e as correções não podem ficar para um segundo plano, precisam ser corrigidos enquanto há tempo. Do contrário, poderão surgir novos obstáculos no meio do caminho e o lagunense pagador de impostos está cansado de manchete repetida.
Com a definição do Legislativo, a prefeitura pode, enfim, desempoeirar os projetos que ainda estão na gaveta, incluindo a tão propalada reforma istrativa, uma das promessas de início de governo. O plano só não foi adiante em função que a istração municipal não via segurança jurídica para enviar os projetos na situação em que se encontrava a Câmara.
Como agora a atual gestão municipal reconhece a legalidade, a ponto de comparecer à primeira sessão pós-eleição, não há mais desculpa para não enviar pautas para discussão da edilidade.
Em Laguna, infelizmente, a sina popular se cumpriu: o ano só começou depois do Carnaval. Agora é seguir a deixa frisada pela vereadora Tanara Cidade, ao assumir o cargo: “Trabalhar”, pois é isso que Laguna espera, deseja e cobra dos vereadores eleitos em outubro ado.