A análise laboratorial feita em mexilhões coletados no litoral catarinense mostrou que a toxina ácido okadaico está acima do permitido. 2g6g69
O resultado foi apontado nos moluscos encontrados em costões de Itapirubá Sul, em Laguna, segundo a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
A análise foi conduzida pelo laboratório do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Nas áreas de cultivo de ostras e mexilhões, monitoradas pela Cidasc durante a semana, não foram detectados níveis de toxina que levassem a suspensão destas áreas.
Em nota, a Cidasc orientou:
- Não é recomendado o consumo de moluscos bivalves retirados de costões e ilhas dos municípios afetados;
- Dê preferência ao consumo de moluscos bivalves provenientes de áreas de cultivo onde a Cidasc realiza monitoramento durante o ano todo;
- Nas áreas de cultivo onde é realizado o monitoramento da presença de ficotoxinas, não foi detectada presença da toxina em moluscos, portanto está liberada a retirada, o consumo e a comercialização destes animais;
- Os restaurantes e consumidores devem atentar para adquirirem moluscos bivalves com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), garantindo assim a procedência e inocuidade destes produtos.
A toxina ácido okadaico não prejudica a saúde destes animais aquáticos, mas pode provocar sintomas gastrointestinais em humanos que se alimentarem da carne dos moluscos bivalves em que ela esteja presente. Enjôo, diarreia e vômito podem ser sintomas de intoxicação: neste caso, busque atendimento médico e notifique a Vigilância Sanitária e a Cidasc pelo número da Ouvidoria de Santa Catarina 0800-644-8500.