Empossados ontem como prefeitos, Peterson Crippa em Laguna e Luiz Henrique Castro em Pescaria Brava não terão tarefas fáceis pela frente. A campanha terminou e o período de transição também. Agora, devem encarar a missão de governar as duas cidades com a mesma vontade com que se dispam a disputar a cadeira maior da política de ambos os municípios. 1n1r1c
Se em Laguna, a preocupação maior está com os serviços básicos e com as finanças do município; em Pescaria Brava, é preciso lidar com o descrédito popular perante a uma imagem arranhada pela Operação Mensageiro, que ainda assombra seus dez mil habitantes, e buscar meios de ter uma sobrevida financeira, o maior desafio das cidades criadas a partir de antigos distritos.
Diferente do ditado popular que o ano só começa depois do Carnaval, os dois novos prefeitos não podem ter as férias antecipadas. Devem colocar a casa em ordem e pacificar qualquer ânimo mais afoito. Precisam buscar uma governabilidade tranquila, sem dar espaço para as velhas manias, tão comum em cidades que ainda conservam os ares da política por interesse e não por ideal, por mais que seja um sonho distante pensar nisso.
A tarefa para ambos não será fácil, mas não há como desistir. Laguna e Pescaria Brava pedem por mais respeito com o trato público. É preciso que os prefeitos, vices e seus gestores entendam que não estarão cuidado de suas casas, mas da moradia de dezenas de milhares de habitantes.
As istrações públicas de ambos os municípios merecem mais comprometimento e a imprensa estará sempre vigilante. Contem com a comunicação como uma ferramenta aliada para o positivo, mas não a enxerguem como um serviçal sem voz. O tempo do cabresto teve fim. É hora de agir. E já.